Já depois de regressar novamente para bula, depois de gozar férias, (POIS NO 25 ABRIL ESTAVA DE FERIAS CÁ NA METRÓPOLE), e
tivemos contactos com elementos do PAIGC, em Bula, com quem mantivemos
diversas conversas, onde me lembro na altura se andar a construir uma
estrada, e as nossas tropas iam fazer segurança, ás respectivas
máquinas, e eles dizerem que também estavam lá, pois também eram
interessados, uma vez que tudo ficava lá.
Lembro-me de dizerem que
muitas vezes viam o pessoal passar e nada faziam, pois diziam eles que
nós estávamos lá porque éramos obrigados, muitas outras situações nos
contaram, compreendendo o que lá fazia-mos, e que só quando
confrontados, e não o podendo evitar, haviam os confrontos.
Devo dizer que
fortemente armados, sempre que vinham ao quartel, o que não era o nosso
caso, pois já estávamos em descompressão, pois a vinda deles era para
encetar negociações, digo eu??? uma vez que eram comandantes, e os
soldados é que ficavam converçando com o pessoal, mas via-se que era
pessoal com certa formação.
Esta foi mais uma de muitas experiências,
por lá vividas.
Tenho lido relatos de tudo o que os elementos do PAIGC, na altura faziam, visitando os quarteis, e faziam certas investidas, junto da população, praticando as barbaridades próprias da guerra, do que hoje assim há distância, também me sinto responsável, pois nós tinha-mos o dever de defender todos o que independentemente da cor, serviam o nosso exercito, tal como em tudo na vida, pensamos que todos são como nós, e quando se fazem as coisas premeditadas, a boa fé é ultrapassada, muito me têm custado ler coisas que se passaram, mas embora me sinta muito mal, com tudo o que tenho lido, não me sinto responsável, pois eu na altura que lá estive, defendia fosse quem fosse, foi sempre esse o meu principio, e será ate ao fim dos meus dias.
Abraços a todos com votos de muita saúde.
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