sexta-feira, 7 de dezembro de 2012


 Encontro de Coimbra!!! eu junto ao bolo do Batalhão.

 Eu com o amigo Teixeira e o amigo Santos, conhecido no Batalhão pelo "GASOLINAS".

Eu com o amigo Mário, depois o amigo Certo, o Santos o Teixeira e os outros dois que me desculpem mas não sei os nomes.

Temos este amigo que é de Rio Tinto mas não sei o nome, eu o Armando que trabalha no Hospital em Braga, o Santos e o Teixeira.

 O grande amigo Mário e eu.

Temos o amigo Mário, o Santos eu o Teixeira, e o amigo Chaves, pois não sei o nome.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012


Estas fotos não são minhas, foram-me enviadas por um amigo, pois são fotos de locais que recordo, e onde vivi 24 meses.
Foto da entrada do Batalhão, com a casa das máquinas, e o monumento aos "MORTOS"























Travessia em João Landim, a celebre jangada, que demorava entre 20 a trinta minutos para atravessar,
impressionante era o quando descia, e subia nas marés. Em baixo um dos postos de vigia. Mais uma da jangada sempre com muito peso.Outra do local onde lavavam as nossas roupas.
                                                                                                                                                                
As panhares alinhadas, não sei se junto do Batalhão se no esquadrão.


Travessia do Rio, já carregada a jangada. Em baixo viaturas aguardando a travessia. Visita do Gn. Spinola ao esquadrão das Panhares.




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Vou descrever, pois parece-me justo. Um episódio, sobre o MAJOR,  que era o 2º comandante e  que eu presenciei, ninguém me contou!!!!!
Pois como escriturário dele, tinha um gabinete, que era dividido por uma porta, porta essa, de passagem de um lado para outro, com a parte de baixo em rede, logo, ouvia-se perfeitamente.
Fomos flagelados, com foguetões, que resultou a morte de uma lavadeira, que ia a sair do quartel, era perto da casa das máquinas, que por sua vez foram danificadas, vou dizer isto mas já o disse a colegas do BATALHÃO, porque entendo ser JUSTO.
Para uma pessoa, que no interior do batalhão não era muito apreciada, quer por praças,  quer por oficiais e sargentos.
Mas como disse, verdade seja feita, em sua memória, pois já faleceu, como dizia, a casa das maquinas avariou "DEVIDO HÁ FLAGELAÇÃO", por esse motivo não havia gelo, depois de vários pedidos de resolução da situação vários dias, ele MAJOR, pega no telefone, e liga possivelmente para a intendência, sei que falava com um BRIGADEIRO.
A certa altura ouço, ele MAJOR dizer isto ( SE NÃO TEMOS CONDIÇÕES PARA SUSTENTAR ESTA GUERRA, ACABE-SE COM ELA), sei que ouvi em resposta do MAJOR ao BRIGADEIRO, o senhor é  BRIGADEIRO, mas está ai em BISSAU, eu sou MAJOR de um batalhão que está no interior da província, isto só para dizer que MILITARISTA, sim senhor, mas lutava para que se tivesse boas condições. Aqui fica a minha homenagem a um homem que me habituei a gostar, pois eu sempre entendi que a disciplina, é inimiga da anarquia, e eu dava-me melhor com a primeira. ABRAÇOS!!!!!!
Vou publicar mais uma de muitas histórias por mim vividas .
 Pois por muito que se diga, sofria-se muito, eu até fome passei, mas isso para muitos não interessa. Quanto ao Srº. Cunha excelente pessoa, mas sem pulso para ser Comandante de um Batalhão, e muito menos, um batalhão que já alguém, utilizou a palavra  perto de BISSAU, talvez com segundas intenções, o que eu não aceito, pois estávamos, junto de "DUAS MATAS QUE POR MUITOS CONSIDERADAS DAS MAIS PERIGOSAS" CHOQUEMONE e PONTAMATAR, hera tão pacífica que alem de FLAGELAÇÕES e foram bastantes, ao quartel de uma das vezes matou uma LAVADEIRA, dentro do quartel,  por duas vezes tivemos a artilharia a bombardear, os FIAT, e numa grande OPERAÇÃO, tivemos 10 MORTOS de cada vez, lembro-me que uma dessas vezes depois de toda a actuação da ARTILHARIA e AVIAÇÃO, ao cair da noite ainda fomos FLAGELADOS com foguetões, num desses ataque, eu que sou de BARCELOS, decorriam as FESTAS das CRUZES, não sei se 3 ou 4 de MAIO.
 Lembro-me que posteriormente, veio para Bula a 38ª Companhia de Comandos que foi tentar limpar a zona, uma vez que apesar de todo o bombardeamento. quer da aviação e artilharia, e dos mortos que tivemos, ao cair a noite ainda fomos flagelados com 21 foguetões, posteriormente até o Marcelino da Mata se sediou em Bula.
 Desde dois condutores que iam a BINAR, num dos transportes tradicionais, que por cá é para GADO, e foi atacado, não sei o numero de mortos,mas contou o motorista da ambulância, que pela estrada fora era só CADÁVERES, os dois militares segundo nos contou um africano, que fugiu pelo meio do CAPIM, que os queriam levar com eles, e eles rejeitaram.
 O fotografo com uma rajada cortaram-lhe as pernas, aos dois militares que eram mecánicos que iam a Binar arranjar o carocha que estava avariado (UM SEI QUE ERA O AMORIM O OUTRO NÃO ME LEMBRO O NOME), mas como dizia segundo relato do africano, não quiseram ir com eles, e deram-lhe a um um tiro na testa, a outro numa vista, e foi este o fim trágico destes dois colegas, sei que um colega que era condutor da ambulância, que foi ao local, disse que num raio de 200 metros eram só corpos espalhados pela estrada
Convém lembrar, que tudo isto aconteceu, porque se estava a formar a coluna, que era formada com as PANHARES, que faziam a segurança, esse carro se antecipou há coluna, e pouco depois ouviu-se  disparos, e foram logo as panhares, e depararam com o cenário descrito acima.
Lembro-me que foi num sábado,  duas e tal três horas eu ainda ouvi os disparos, pois estava a assistir a formação da coluna, que era perto do café do Sr. Silva, que tinha o cruzamento para Binar, S. Vicente.
Lembro-me de ver depois o camião, metia medo só de olhar, foi uma rocketada, entrou no sitio do motorista, e onde passou varreu tudo, impressionante  na altura.
Já depois de regressar novamente para bula, depois de gozar férias, (POIS NO 25 ABRIL ESTAVA DE FERIAS CÁ NA METRÓPOLE), e tivemos contactos com elementos do PAIGC, em Bula, com quem mantivemos diversas conversas, onde me lembro na altura se andar a construir uma estrada, e as nossas tropas iam fazer segurança, ás respectivas máquinas, e eles dizerem que também estavam lá,  pois também eram interessados, uma vez que tudo ficava lá.
 Lembro-me de dizerem que muitas vezes viam o pessoal passar e nada faziam, pois diziam eles que nós estávamos lá porque éramos obrigados, muitas outras situações nos contaram, compreendendo o que lá fazia-mos, e que só quando confrontados, e não o podendo evitar, haviam os confrontos.
 Devo dizer que fortemente armados, sempre que vinham ao quartel, o que não era o nosso caso, pois já estávamos em descompressão, pois a vinda deles era para encetar negociações, digo eu??? uma vez que eram comandantes, e os soldados é que ficavam converçando com o pessoal, mas via-se que era pessoal com certa formação.
 Esta foi mais uma de muitas experiências, por lá vividas.
Tenho lido relatos de tudo o que os elementos do PAIGC, na altura faziam, visitando os quarteis, e faziam certas investidas, junto da população, praticando as barbaridades próprias da guerra, do que hoje assim há distância, também me sinto responsável, pois nós tinha-mos o dever de defender todos o que independentemente da cor, serviam o nosso exercito, tal como em tudo na vida, pensamos que todos são como nós, e quando se fazem as coisas premeditadas, a boa fé é ultrapassada, muito me têm custado ler coisas que se passaram, mas embora me sinta muito mal, com tudo o que tenho lido, não me sinto responsável, pois eu na altura que lá estive, defendia fosse quem fosse, foi sempre esse o meu principio, e será ate ao fim dos meus dias. 
Abraços a todos com votos de muita saúde.
Vou contar mais um de muitos episódios, que na Guiné eram normais.
Já depois do 25 de Abril,nas festas de BULA, o Comandante resolve organizar, talvez na tentativa de aproximação, da população com os militares, diversas actividades,  culturais de diversa ordem,   até que chegou o futebol. Noz tinha-mos elementos do batalhão, quem jogavam na equipa do BULA, mas como dizia, tudo corria  sobre rodas.
Veio o jogo, com a presença de autoridades, locais e militares.
Mais uma vez quem organizou, mandou vedar o campo, com esteiras colocadas pelos militares, com o intuito que os militares pagassem bilhete, como toda a gente sabe, o dinheiro não era nenhum, eu disse na altura ao CAPITÃO MATIAS, da CCS. que o pessoal não pagava, ele ameaçou-me com ordem de prisão, como cabecilha, da contestação uma vez que lhe disse que não tinha-mos dinheiro, e que por sua vez, os africanos não pagavam.
Foi ai que o 2º comandante deu ordens, para que o batalhão compra-se bilhetes,  e vai dai, todos fomos ver, ( EU DISSE AO CAPITÃO QUE IA PARA O POSTO DA ENFERMARIA) quem conhece sabe que de lá se via, tinha um posto junto há enfermaria, que era virado para o campo de futebol.
Mas como disse lá fomos ver o jogo, com intuito de aproximação dos militares com população, e foi ai que na presença das autoridades, lá começou o jogo, que depois de começar, logo se viu a atitude provocatória dos africanos, com o arremesso não só de areia, uma vez que o piso era bastante areado, e mais objectos, até que o caldo se entornou, com invasão de campo.
Noz militares a sacarmos dos cintos, e o que era para o que atrás descrevo,  "APROXIMAÇÃO  ENTRE OS MILITARES E A POPULAÇÃO",  tornou-se numa batalha campal.
Que só foi resolvida com a ida de muitos militares  ao quartel buscar armas, e começaram e disparar e só assim é que tudo serenou, caso contrario não sei o que seria.
O comandante reuniu o pessoal na parada, e louvou a atitude que o pessoal teve, e a partir dai, sempre que saia-mos do quartel vinha-mos com arma, e com granadas, pois o ambiente a  partir dai, tornou-se insustentável. Os locais já viviam tal como noz um período pós  25 de Abril.
Diga-se que foi a pior fase, fim de comissão, com esses problemas, foi do pior, nada de facilidades, felizmente, tudo correu bem, mas podia ser uma tragédia?????? acabou em bem.
Abraços a todos e muita saúde.

quarta-feira, 18 de julho de 2012


































Este foi o local, onde muitas vezes jogava-mos com temperaturas sufocantes, mas para noz, que desejávamos, que o tempo passa-se, nada nos impedia de jogar nestas condições.
 Este foi o local do que descrevo, mais em baixo.


 Esta é uma imagem que recolhi da NET, sobre as bancadas do campo de futebol de BULA.
Não me perguntem quem e em que ano.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

De seguida vou mostrar o bolo do convívio da Trofa, que foi o ultimo, que realizamos.
Com o símbolo do Batalhão.

























Vou publicar estas três fotos, do convívio do batalhão realizado na Trofa.
Esta 1ª, foi nas entradas, ninguém olha para ninguém, é só para a comida.

 Esta ainda é cá fora nas entradas, este amigo que vem a andar, foi o organizador, do encontro.
 Este é o aspecto da sala onde se encheu a blusa, e se confraternizou.

quinta-feira, 28 de junho de 2012


























Come se pode ver, um colega meu, está a tratar da parte mais difícil, de tudo isto, é pagar??????
Este foi em Tavira, muito embora longe, adorei, foi mesmo na ilha de Tavira, fui de avião e em Faro aluguei um carro, regressando no dia seguinte.
Eu e o meu amigo BANDEIRA, o homem que nunca nos deixava sem musica, e o outro grande amigo MÁRIO.
Tivemos um realizado em  Fátima e  fomos ver as Grutas da Moeda, que adorei, lembro-me de lá encontrar o Jorge Costa que jogava no Porto, com um filho.
Eu com a minha mulher,e o meu neto mais velho.

































Eu com o Morgado e a esposa, no mesmo convívio de Fátima, esperando pela hora do repasto!!!!!



Depois seguiu-se um em Lisboa, convocado pelo então Alferes "FIGUEIREDO",  realizado na zona da expo, do qual vou mostrar algumas fotos, que como podem constatar, numa das fotos contei  78  colegas  que diga-se é significativo, temos juntado mais mas é com familiares.


Depois seguiram-se muitos outros, Braga, Leiria Santarém já duas vezes com a organização do 1º Simões, Lisboa, Fátima, Castelo Branco, que não pude estar presente,Figueira da Foz, com organização do grande amigo CERTO, Felgueiras, Trofa, Estremoz, quando festejamos 25 anos depois do regresso , Coimbra, ouve um que não estive presente não me lembro onde, pois tinha sofrido uma fractura de tíbia e perónio, nessa altura não podia, mas enviei saudações para todos, tivemos um em Tavira na ilha, se me falhar algum peço desculpa, pois este ano já foi o XXVI, e a idade já faz das suas.


Vou publicar algumas fotos de convívios, mas nem todas as localidades,  consigo identificar os locais.e os colegas.
Estas são de Estremoz, no tal dos 25 anos, com missa e ama lapide, em memória dos colegas falecidos, almoço dentro do quartel. Eu com minha esposa e ao lado dela o meu grande amigo Teixeira, ao meu lado parece-me o Morgado. Grande concentração adorei.
Na foto do meio, esta o Silvério sentado ao seu lado, não sei o nome, e de pé eu e o Augusto, que é da Lourinhã.
 Em cima além de mim, são todos conhecidos,  são muitos, vou só excepcionalmente destacar não sei o posto actual, sei que no Batalhão era o Capitão Moas.

De seguida voltamos a "MASSAMA QUELUZ", no ano seguinte!!!!!  seguiram-se muitos outros, fora de Queluz, realizou-se em Guimarães, terra do meu  "GRANDE AMIGO" Teixeira , com quem tive o prazer de partilhar, muitos dos bons e maus momentos, que por lá vivemos. E é por isso que digo muitas vezes, o melhor da guerra foram as amizades.
Não vou publicar nenhuma foto desse convívio, pois não tenho.




Depois de terminada, aquela que considero vida mais difícil, devido ás circunstâncias, vou publicar, algumas das que foram horas, para mim "MARAVILHOSAS".
Passados anos não sei quantos, o Malogrado 1º Pereira, que era de Queluz, entra em contacto, comigo e com outros colegas, com o intuito de nos reunirmos-nos, num convívio, e eu disse logo que sim. Foi assim que nasceram os primeiros convívios.
O primeiro foi em " MASSAMÁ  " terra do malogrado 1º Pereira, do qual vou publicar uma foto.
Que como se pode ver, está na primeira fila, da esquerda para a direita .  Cap.Moas, 1º Simões; Eu 1º Cabo Pinto; Ferreira ; 1º.  PEREIRA já falecido; os outros que me desculpem, mas não me lembro dos nomes; em cima pela mesma ordem; Tenente Tanoeiro; Furriel Augusto; 1º Comandante Alfredo Alves Ferreira da Cunha já falecido;Furriel Couto; O que se segue não lembro o nome; Celestiano já falecido; o de blusão amarelado é o "FERRAZ, que me desculpem, todos os outros,  têm o Santos; o Bandeira; dos os outros dois não lembro o nome, sei que o ultimo era Furriel, como se pode ver, no primeiro era-mos estes, nos seguintes, fomos cada vez sendo mais, como se pode ver pela foto do realizado em Lisboa.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

regresso



































Grande dia o do regresso, que como se pode ver, na foto em cima já se via LISBOA ao fundo, a ponte 25 de Abril, como se pode ver já todos há civil, pois o espólio, tinha sido feito pouco tempo antes, não vou escalpelizar as verdadeiras razões, pois sei muito bem quais foram. A outra é na viagem  de regresso numa altura de leitura.

Como se pode ver e contrariamente ao que já vi comentado , como se pode ver na foto de cima, ao longe avista-se a Ponte 25 Abril, e noz já estávamos há civil, e desembarcamos como tal. Há quem diga que outros o fizeram, não tive conhecimento, mas para mim o motivo, foi que como vieram do CUMURÉ alguns militares com panos e lenços vermelhos, não seria de bom tom, embora em época revolucionária, militares desembarcar, nessas condições, com jornalistas estrangeiros e noticiarem tal facto, este é o meu entendimento e penso que correto, do desembarque há civil, já vi comentários dizendo outras coisas mas esta é a realidade, e muitas outras coisas se dizem, que nem sempre são verdadeiras.

Momentos de lazer




























Passeando com amigos em Bula, na avenida,  junto do Mercado.  Refrescando-nos na Missão, num grande tanque que lá tinha, que para noz era uma excelente piscina.

Bebedeiras

Foto em cima, mais uma das muitas " BEBEDEIRAS", como de costume, nas transmissões, que era o nosso ponto de encontro. Bandeira em troco nu, a seguir não me lembro o nome, o Neves ao fundo, Teixeira  com o braço no ar não sei o que queria, porque estava tudo bem, como se pode ver, e por fim eu a discursar, efeito da bebida.
Na de baixo, foi no Natal 1972, ceia de Natal em Bula na parada, dia em que até o Comandante dançou, perto da meia noite, estava tudo muito lindo, mas ouviam-se rebentamentos ao longe, mas não se passava nada. Todos "LINDOS".

Realizamos uma festa de natal, não lembro se 72 ou 73, fizemos actuações de teatro, muito lindo, que muito gostei, ainda lembro de se cantar a "NOITE FELIZ", foi lindo, fazíamos algumas actividades, mas coisas lindas que recordo.

Em BINAR


































Em Binár em cima das Panhares, eu e o celebre  "TAIMEX"

Futebol Bula




































Equipa de futebol de onze em baixo .  E de sete em cima, representava-mos o  Batalhão de Bula.
Muitas vezes jogava-se com temperaturas de 50 graus, muitas vezes me pergunto, como????? , pois o calor era tórrido, ar sufocante.

RECORDAR BULA

Eu com os filhos do Capitão MOAS, no meu gabinete. A outra na nossa cantina em Bula. E a outra tirada junto ao símbolo do Batalhão, perto da sala de operações. Quem lá esteve identifica perfeitamente.

Cumuré

Eu no COMURE, depois num BAGA BAGA, e por fim um colega de Alcântara, que teve a infelicidade de perder um braço, em combate.

Recordações

Fotos da Guiné. 1ª do lado esquerdo, eu no Comuré indo para o banho, a outra quando vim de férias no aeroporto do sal, Cabo Verde, a outra em João Landim esperando para a travessia, e a outra na respectiva travessia já na jangada.

































Eu no esquadrão das panhares, depois junto da capela em bula, outra tendo como fundo o deposito de água, e por fim subindo para um posto de vigia, tudo em bula.

quinta-feira, 21 de junho de 2012


































foto eu sentado, julgo que na entrado do esquadrão das panhares. A outra é junto do Monumento em Bula. A outra é junto ao monumento alusivo, ao Batalhão que esteve em bula, a outra e junto a um monumento, que ficava perto da casa das máquinas, que alusiva aos camaradas Mortos desse Batalhão.

































Estas são fotos tiradas em BULA, os obuses, eu com a arma junto  da vedação, em cima da panhar em BINAR, a que estou com o meu grande amigo TEIXEIRA, não sei se no quartel se no esquadrão, das panhares.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como se pode ver, tudo bem disposto, a foto de baixo, foi no Natal de 1972, tudo bem disposto.
Foto tirada nas transmissões, dois furriéis, os outros são cabos, que por acaso nunca mais os vi, assim como o que está sem camuflado, o NEVES, o que está a segurar na cara do Bandeira, também nunca mais soube do seu paradeiro, eu estou a discursar, e o Teixeira está com falta de ar.





















Tudo muita bem disposto, como se pode ver. É impressão minha ou o Teixeira esta sempre com falta de ar????, eram estes os momentos que tinha-mos, para fazer a tristeza ir para longe, eram os melhores momentos que se passavam,e eram sempre nas transmissões.

    Dia da despedida do Batalhão , que fomos render a Bula. "RONCO"



Vieram depois, um de muitos dias, por lá passados, com muita coisa misturada, tanto bons, como maus momentos!!!!!!  fomos algumas vezes, flagelados, tanto com foguetões, como com morteiros, que felizmente, sem consequências, para noz, já o mesmo não se podia dizer em relação há população, que normalmente era quem sofria.
Muitas vezes principalmente há noite, dava comigo, a olhar as estrelas, e a perguntar-me, que faço aqui, não podia estar a admirar as estrelas, junto dos meus. Mas dia a dia lá foi passando.
Tive alguns momentos de lazer, como se pode ver pelas fotos que irei publicar, tinha-mos um tanque grande na "MISSÃO" que servia para chafurdarmos, imaginando uma grande piscina,, o que diga-se era um luxo, a que nem todos tinham direito, pois muito pessoal mais para o interior, certamente não tinha apesar de tudo, nada disto. Jogava-mos futebol, e estávamos numa zona que muito embora, muito perto da "PORRADA", vinha-mos cá para fora desarmados, pois era uma Vila, que apesar de tudo se respirava intranquilidade,

terça-feira, 19 de junho de 2012

Foto com o meu amigo e uma lavadeira. Amigo esse, que como comento, estávamos na messe de sargentos, junto do  meu primo, estávamos juntos quando se deu a tragédia, que descrevo.

                                                                     
                                                                                                                                                                

 



Veio então o dia do embarque, fomos de AVIÃO, como se percebe, uma companhia de cada vez.
Lembro-me como se fosse hoje, a chegada!!!, lembro-me que ao sair do AVIÃO, mal nos aproximamos da porta de saída, a falta de ar, provocada pelo calor tórrido, ar sufocante, quase irrespirável, que depois dos primeiros contactos, tudo passou.
Lá fomos em direcção ao COMURÉ, por lá estivemos até ao dia em que fomos para BULA e por lá nos mantivemos, durante 24 meses, quem não se lembra dos "MAPAS" contando os dias, outros as semanas e meses, certamente todos o faziam.
No dia da chegada a BULA, tive a sorte de ter lá um primo, como todos sabem, encontro de Batalhões, encontro de amigos da terra, eu além do meu primo, fui substituir um amigo da terra, que era escriturário, do 2º comandante.
Fomos para a messe de sargentos, pois o meu primo estava lá impedido, e fomos como era habito dizer-se "ENCHER A BLUSA", e foi a minha sorte, pois o pessoal veio confraternizar, como era habito, e eis que se dá  a tragédia que ninguém esperava. No café do  Sr. SILVA colocaram não sei se uma se mais granadas, que resultou na morte, não me lembro de quantos, sei que um, era amigo do meu amigo,  escriturário de nome "REALINHO", por esse motivo digo que tive sorte, pois era suposto eu e o meu amigo, lá estar.
Foi colocada outra cá fora num JIPE, que se encontrava há porta, não sei as consequências, pois  já não me lembro, lembro que via o alvoroço, das ambulâncias, passar para a enfermaria.
Foi um dia trágico sem duvida.

                                          Foto com o meu primo, em Bula. 

 



Depois de gozar a respectiva licença , lá me apresentei em Santa Margarida. Logo ali se começou a sentir o cheiro do que estava próximo, pois quem lá esteve lembra-se, duma grande avenida, com quarteis de um lado e outro, e a capela lá no fundo.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seguidamente, fui tirar a especialidade, no RAL 4, em Leiria. Quartel que inicialmente, foi difícil a adaptação, mas depois foi um quartel que gostei de estar, como devem saber, esta especialidade, era de estudo,  pois era lá que se formavam, escriturários e operadores críptos. Depois da especialidade, fui para Lanceiros 2 e posteriormente, para Paço de Arcos, na EMEL. Tendo eu um irmão em Angola,no RI 8, meti o processo de amparo, uma vez que eu era o sustento da casa, depois de visitarem a minha casa, consultando vizinhos, a decisão foi, continuas na tropa tua mãe,não têm sustento mas tu fases numero, que era o que nós éramos, "NÚMEROS", já em Leiria um Aspirante amigo, elaborou-me um recurso, já na altura me disse, será difícil, pois a base da decisão é sempre da 1ª  dec!!, e o resultado do recurso, foi MOBILIZADO para a GUINÉ. Vim a Lanceiros 2 receber a guia de marcha, apanhamos o barco para o BARREIRO, e de comboio, fomos até Estremoz, coincidiu, a nossa chegada, a 9 de Junho, logo véspera do feriado, passamos lá a noite, ai senti o quanto, seria difícil viver naquelas condições de higiene, se é que se pode falar, no que não havia????.
Lá consegui, já não me lembro se Oficial de dia, se sargento de dia. Lá arranjou quem nos passa-se os passaportes, e guias de transporte, (EU FALO NO PLURAL, POIS ESSA VIAGENS FORAM FEITAS COM UM AMIGO, CRIPTO DE NOME MONTEIRO, NATURAL DO PORTO, E NUNCA, MAIS O VI), viemos de comboio até Coimbra B, não tinha-mos comboio e viemos para a estrada, fazer o que não fazia, que era pedir "BOLEIA", passaram carros que tinham ido levar tropa a Lisboa, e levaram-nos até AVEIRO, por volta das 21 horas, já na estação, só passava o foguete, por vota das 11, e chegava  perto da meia noite ao PORTO, que por sua vez, a ligação para o MINHO, feita a essa hora. Metemos-nos no foguete, uma vez que só por volta das 5 da manhã, tinha ligação, foi então que o "PICA", depois de mostrarmos o bilhete, disse têm que pagar o excesso, pois isto é 1ª classe, e eu disse-lhe, tudo o que descrevo em cima, o senhor insistiu, e disse que tinha-mos que ficar em ESPINHO, pois eu disse que não tinha-mos dinheiro, foi quando perante a insensibilidade, do PICA, uma SENHORA que se encontrava com uma filha, disse!! eu pago, diga quanto!! eu agradeci o gesto da senhora, mas disse que embora pessoa humilde, sempre cumpri com as minhas obrigações. Já não sei quanto pois paguei o meu e do meu colega, uma vez que ele sim não tinha dinheiro, mas disse ao senhor "PICA", das boas e bonitas,  sempre dentro do que é razoável, se é que nestas situações se pode ser, mas disse-lhe, vou gozar 15 dias de licença, e vou para a GUINÉ, na viagem de regresso, espero não me cruzar consigo, pois não sei o que lhe poderei fazer, isto sim, em tom de ameaça devido há sua frieza e insensibilidade, que me incomodou, no estado de espírito em que me encontrava, face ao que exponho acima, até o santo deixa de o ser.
Fico por aqui.
Abraços.
ZECA PINTO.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

estas fotos são da semana de campo, realizada na Falperra, "BRAGA", tinha lá não sei se hotel, se estalagem, que eram proprietários os pais do Agostinho, que foi selecionador  nacional, que na altura era alferes, no R.I. 8. em Braga, um dos meus camaradas da foto, conheço, o outro não me lembro dele!!!!.
                                                                       

como se pode ver pelos oleado, foi semana de chuva.